A vida é cheia de eventos, Marcelo recebera seu convite e não conseguiu deixar de participar.
Estava ali sentado na calçada, frente ao seu prédio, observando em choque todo o movimento que rodiava a tragédia que mudaria completamente sua vida. Familia, amigos e desconhecidos completavam a cena de desespero e tristeza pela morte, sem explicação, de Viviane.
"- Foi um assalto!", uns diziam. "-Não, foi assassinato!". Seria na verdade o trabalho dos policiais descobrirem o que realmente aconteceu.
O jovem foi levado para casa de sua mãe. Sua aparência era de total desolação. Seu rosto estático, olhos longe com que se recusava-se a enxergar o que a realidade lhe apresentava. Não apresentava nenhuma reação a simples estímulos.
No dia seguinte com ajuda de seu irmão Paulo, se arrumou e se dirigiu a capela onde o corpo de sua mulher estava sendo velado. Na capela, olhava profundamente a imagem daquela que deixara perder por coisas que simplesmente se resolveriam. Percebia que não adiantaria mais dizer um simples "- Eu te amo!', pois não estaria mais ali para ouvir.
As 4h da tarde o sino da Capela toca e o corpo é encaminhado ao lugar de sepultamento. Ao chegar frente a cova, Marcelo é amparado por seus amigos, pois seu corpo não o sustentava mais. Após um último adeus, o rapaz foi novamente levado à casa de seus pais para receber todo o apoio de suas parentes.
Passados dois dias, Marcelo compareceu a delegacia onde o caso estava sendo investigado.
-Bom dia!Senhor vim tomar parte de como anda as investigações da policia quanto ao assissinato de minha mulher.
- Senhor, antes de mais nada quero deixá-lo ciente que tudo o que podemos fazer estamos fazendo, logo que tivermos uma definição do caso estaremos lhe informando. Certos procedimentos, você sabe, exigem tempo para serem concretizados. Possivelmente sua esposa foi vítima de um crime premeditado, pois todos indícios já observados apontam para isso. Mas precisamos do laudo pericial.
- Por que minha mulher seria vítima de uma atrocidades dessas. Era tão calma e amiga de todos.
- Você não se lembra de nenhuma inimizade dela, algum desafeto?
- Que eu saiba não. Apenas ultimamente brigavamos muito, mas isso não a culpo. As brigas eram causadas por mim. E me arrependo amargamente, não tive tempo de pedir perdão.
- Eu entendo, nos casamnetos acontecem essas coisas. Bom estaremos recolhendo alguns depoimentos de testemunhas. Mas o deixaremos informados.
- Muito obrigado delegado.
Descobrir o que realmente havia se procedido no apartamento do casal, caberia somente a policia.
Que venha o 3° capitulo, sou muito ruim pra desvendar misterio e não vejo logo a hora de saber quem é o mandante desse crime. Ta de parabéns Guilherme... não deixa de postar o resto, abraço!
ResponderExcluirCada capítulo vc me impressiona!! estou adorando sua história... continue meu amoore!!
ResponderExcluirsou sua fã!! haha'
beiijos xD